Greve do Fisco paralisa serviços de Finanças

Mais de 2 mil funcionários são esperados na manifestação de hoje. Muitas repartições de finanças vão encerrar.

Os trabalhadores dos impostos iniciam hoje um período de 20 dias de greve com uma manifestação nacional junto à Assembleia da República. Por todo país, os serviços de finanças ameaçam hoje fechar portas com a deslocação de centenas de funcionários a Lisboa, numa acção que se estenderá ao longo de todo o mês de Novembro com paralisações das repartições de finanças em cada um dos 18 distritos.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) conta que mais de 10% dos funcionários dos impostos vão estar concentrados em no Parlamento, no dia em que é votado na generalidade a proposta do Orçamento de Estado para 2011. Um documento que prevê medidas de austeridade que afectarão os 10.500 funcionários do fisco, e que vieram avolumar as razões para a convocatória da greve.

"Estamos a contar com mais de 10% dos funcionários, cerca de 2000, concentrados em Lisboa. Vêm de todo o País desde Viana do Castelo a Faro para estar à frente na Assembleia da República", avançou ao Diário Económico Marcelo Castro, vice-presidente do STI. Este dirigente sindical recorda que depois da manifestação nacional de hoje, a greve reinicia-se com 18 paralisações distritais consecutivas que se suspendem a 24 de Novembro para adesão à greve geral. Em causa está, diz, o encerramento por um dia das repartições de finanças de cada um dos distritos, começando a Sul do País e terminando a 30 de Novembro a Norte do País, no Porto e nos Açores.

Num comunicado dirigido ontem aos trabalhadores dos impostos, o STI aponta que "trata-se de uma luta enérgica pelas carreiras, vínculo, pela avaliação permanente e pelos concursos".

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FONTE: ECONÓMICO
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