Carvalhos perdem balcão de Finanças

O Ministério das Finanças vai fechar, até ao fim do ano, a repartição Gaia 3 que funciona nos Carvalhos e serve oito freguesias. A falta de dinheiro para obras ou transferência de instalações é a razão apontada. A decisão lesa um universo de 100 mil contribuintes.

"Manifestamos a nossa total discordância institucional" naquilo que "será um rude golpe para os interesses das populações de Vila Nova de Gaia [um dos concelhos mais populosos do país]".

Marco António Costa, vice-presidente da Câmara de Gaia, protesta, mais uma vez, contra a intenção declarada pelo Ministério das Finanças de encerrar os serviços da 3.ª Repartição de Finanças de Gaia que serve todo o sul do concelho e abrange contribuintes de nove freguesias.

Em carta enviada ao ministro das Finanças, o autarca de Gaia não tem dúvidas: "É uma decisão, a nosso ver, incorrecta". O mesmo entendem as juntas de Pedroso, S. Félix da Marinha, Serzedo, Perosinho, Sermonde, Grijó, Seixezelo, Olival e Sandim que, desde Junho do ano passado, quando a possibilidade foi aventada, manifestam a sua "total discordância".

A população servida pela 3.ª Repartição de Finanças de Gaia, situada no coração geográfico dos Carvalhos (Pedroso), numa rua de forte movimento comercial, também manifesta o seu repúdio, nomeadamente através de um abaixo-assinado que já tem perto de 20 mil assinaturas.

Os serviços afectos ao balcão de Gaia 3, sabe o JN, serão dispersados pelas repartições de Gaia 1 e Gaia 2, no centro da cidade, já com milhares de utentes. O mesmo deverá suceder aos funcionários.

A Câmara lançou um último apelo ao Ministério para reverter a decisão e "investir em obras de recuperação das instalações de Gaia 3" ou, então, "proceder à reinstalação dos serviços em condições de maior dignidade", referiu Marco António Costa. A Junta de Pedroso também emitiu um comunicado a repudiar a decisão.

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FONTE: JORNAL DE NOTICIAS
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