OE 2011: Governo corta deduções fiscais em todas as frentes

Tal como já se esperava, o Governo pretende cortar as deduções fiscais no ano que vem. Uma versão preliminar do documento, a que a Renascença teve acesso, revela que as deduções fiscais de despesas com saúde, educação, lares e imóveis ficam congeladas.

Em vez dos habituais aumentos anuais com referencial no salário mínimo (475 euros), passam a ter como referência o valor do Indexante de Apoios Sociais (420 euros). Todas as categorias de deduções passam a ter um tecto global.

Empresas pagam taxa para comprar carros

Há também alterações para as empresas. O reporte dos prejuízos terá agora de ser obrigatoriamente feito em apenas quatro anos e as empresas que comprarem viaturas até 40 mil euros passam a pagar uma taxa de 10%. Acima dos 40 mil euros, a taxa sobe para 20%.

Em 2011, mantém-se o adicional às taxas de impostos sobre produtos petrolíferos.

Os prémios de atletas e treinadores de alta competição passam a ser taxados, tal como os prémios literários, artísticos e científicos, que passam a ser sujeitos a um limite de isenção fixado em 4.192 euros.

As medidas constam da versão preliminar a que a Renascença teve acesso e poderão, ou não, constar da versão final da proposta do Orçamento do Estado para o ano que vem, que o Governo vai aprovar quinta-feira em Conselho de Ministros e apresentar na sexta-feira ao país.

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FONTE: TVI24
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