Veiga e João Pinto acusados de fraude fiscal agravada

Ministério Público analisou negócio de transferência do antigo jogador do Benfica para o Sporting, no Verão de 2000

José Veiga e João Pinto foram acusados pelo Ministério Público dos crimes de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais. Em causa, o negócio de transferência do antigo jogador do Benfica para o Sporting, no Verão de 2000.

Mais de 4 milhões de euros depositados pelo Sporting numa sociedade offshore pagaram o prémio de assinatura de João Pinto, quanto o antigo jogador trocou as águias pelos leões.

Seis anos após o arranque da investigação, o Ministério Público acusa João Pinto e o então empresário, José Veiga, de fraude fiscal agravada e branqueamento de capitais. Motivo: não terem declarado as verbas relativas ao negócio.

Igualmente acusados por crime de fraude fiscal estão Luís Duque, à época presidente da SAD leonina e Rui Meireles, então director financeiro do clube de Alvalade.

Ao antigo jogador é ainda pedida uma indemnização no valor de quase 700 mil euros acrescida de juros de mora.

Contactado pela TVI, João Pinto confirmou a acusação, acrescentando que a situação fiscal está regularizada, em parte devido a uma amnistia fiscal.

O antigo jogador mostra-se de consciência tranquila, mas não esclarece se vai requerer a abertura da instrução, uma fase que se destina a avaliar a acusação e decidir se um caso segue ou não para julgamento.

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